
No Rio Grande do Sul tudo é diferente. Seja pelo isolamento geográfico, formação étnica ou colonização, vários fatores contribuem para que nosso estado seja distinto aos demais.
E com o rock, maior ritmo musical da história, não poderia ser diferente.
O rock gaúcho tem um estilo mais “dançante”, inspirado nas
bandas clássicas britânicas, como Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd e The
Who, por exemplo. Diferentemente do estilo predominante a nível nacional, mais
influenciado por bandas norte-americanas.
Mas, afinal, o rock feito nos pampas é melhor do que no
restante do país? Com todo o bairrismo possível presente, afirmamos que sim.
Tanto pelo ritmo musical como pelas letras, em que os versos se encaixam sem
necessariamente rimar, mesmo sem comprometer a estrutura da canção, numa
subjetiva ligação do artista com a melodia interpretada.
O verdadeiro rockeiro gaúcho não faz música para vender,
arrastar multidões ou encantar donos de gravadora. Ele faz música para si
mesmo. A letra e a partitura não saem da cabeça, e sim do coração, da alma. Ele
vive com a música, para a música e pela música. Sua vida rege as músicas, e as
músicas contam sua vida.
E esse ciclo não vicia apenas seu personagem principal.
Todos nós, amantes do rock, e principalmente de como ele é feito aqui, na nossa
terra, entendemos e engrandecemos nossos vocalistas, guitarristas, baixistas,
bateristas, percussionistas, produtores e todos que construíram e constroem
nossa essência musical.
Neste espaço, você encontra um material especial, produzido
de fãs para fãs, contendo o histórico das principais bandas gaúchas,
entrevistas com artistas, revelações surpreendentes dos bastidores de como tudo
isso acontece e muito mais. Bem vindo ao blog!


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